O enigma que me fez conhecer o meu mais profundo eu

4/2/20241 min read

Como mãe de quatro filhos, fui conduzida a questionar e a compreender as complexas diferenças que moldam cada ser humano. Eu passei anos de minha vida tentando compreender as palavras de minha mãe: "Criei todos iguaizinhos, e como podem ser tão diferentes?", ela costumava dizer. Essa fala dela me intrigava, porque eu via e sentia que não era assim, o tratamento era diferente, a atenção e a paciência eram diferentes. Mas porque que somos diferentes?

Quando me tornei mãe, confrontei a realidade da diversidade em sua plenitude. Cada gestação, cada nascimento, era uma nova narrativa de emoções e peculiaridades. Minha primogênita, chorava demais demonstrando sua influência, a segunda, ao contrário, se mantinha estável, o terceiro filho não chorava tanto, mas parecia um bezerrinho faminto dominando a situação. Já a caçula, serena desde o berço, recusava-se até mesmo a chorar diante da necessidade de alimentar-se, emanando uma conformidade que desafiava qualquer expectativa.

Enfim encontrei respostas para meu enigma: Eureca! Somos diferentes sim. E assim, compreendi que o desafio reside na arte de compreender o outro, na habilidade de reconhecer e respeitar as diferenças que nos tornam únicos.

Lidar com pessoas não é uma tarefa fácil, dá muito trabalho, então eu lhe convido para o mais profundo autoconhecimento, compreender quais são seus padrões comportamentais, medos e motivações que podem lhe mover, compreender a si mesmo. Após ter clareza e consciência de quem você é, será possível entender o outro. O autoconhecimento me deu leveza e tranquilidade, para poder viver verdadeiramente quem eu sou, olhar para dentro de mim foi o maior acontecimento que eu já fiz por mim mesma.